terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Livreiro




Revista Lama: Yes, nós temos pulp
Postado por Douglas Duarte em 17 de setembro, às 13:44

Seguindo as pegadas de Raymond Chandler, Ray Bradbury e Dashiel Hammet, papas do formato, mas também no rastro de autores tão díspares como Machado de Assis, Monteiro Lobato, Viriato Corrêa e Afrânio Peixoto, chega em breve às bancas e espaços de venda mais misteriosos e suspeitos a revista Lama. A ideia é abrir um espaço para folhetins, fotonovelas, romancetes policiais e histórias fantásticas, gêneros por excelência dos pulps, originalmente livros de bolso baratinhos editados em papel barato (ou “polpa”) nos EUA e que também fizeram época no Brasil com títulos como X-9, Lupin, Mistério Magazine e Detetive.

Quem toca o projeto é um pessoal dos melhores, escritores que já transitam à vontade pelos becos sujos e linhas duras do gênero: à frente o editor Fabiano Vianna, das divertidíssimas fotonovelas Crepúsculo, além da escritora e folhetinista Ana Paula Maia, a ornitóloga e vampiróloga Martha Argel, a especialista em caninos sangrentos Giulia Moon, além de gente do calibre de Luiz Felipe Leprevost, Assionara Souza, Daniel Gonçalves, Simone Campos nos textos e estúdios bacanas como o Pianofuzz, Sebográficos e Mopa nos traços. Uma clicância intensiva pelos links leva o leitor a uma bela viagem prévia pela atmosfera do que estará entre capa e capa da Lama. Abaixo, um trailer-tira-gosto da revista.

Baratos da Ribeiro






Você vai se arrepiar no Clube da Leitura desta terça, dia 17 de novembro
por Maurício

NA NOITE ESPECIAL DEDICADA À LITERATURA DE HORROR
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Humberto Moura Neto e Martha Argel, que organizaram a antologia “O Vampiro antes de Drácula”, reunindo os contos que abriram caminho para Bram Stocker, serão os jurados que ajudarão a eleger os textos mais horripilantes lidos na noite.
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TEREMOS AINDA A PARTICIPAÇÃO ESPECIAL dos autores que colaboraram com o número de estréia da REVISTA LAMA, dedicada à literatura fantástica de modo geral. Gestada num escritório em Curitiba, a revista, que conta com autores de todo o país, acaba se ser lançada em São Paulo e no Rio, num evento que aconteceu sábado último, no Cinematheque. (Leia mais detalhes sobre a publicação adiante.)
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O MOTE DO DESAFIO DESTA RODADA,
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portanto, é a literatura de horror como um todo. A título ilustrativo, publicamos no blog do Clube um texto lido pelo Rafael Pinho na noite de 15 de setembro. Para brincar com o preconceito da galera com relação ao universo dos jogos de RPG (que ajudaram em muito a popular os vampiros nos anos 90), Rafael abriu um livro da série “Vampiro: A Máscara” (hoje em dia conhecida como World Of Darkness) ao acaso e deu sorte. “Abandone todas as esperanças” é tenebroso e divertido conto escrito por Robert Hatch para introduzir o leitor à figura do Nosferatu, o sangue-suga que se esgueira pelos esgotos e tem o aspecto monstruoso explorado pelo filme de F. W. Murnau.
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www.baratosdaribeiro.com.br/clubedaleitura
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DISTRIBUIREMOS MAIS PRÊMIOS do que o usual. Em cada rodada, faremos uma votação popular para eleger 1 dos textos lidos, enquanto o “júri” especializado (que chique, hein?) escolherá um outro.
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Então, esse será (mais ou menos) o cronograma da noite:
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1) leitura de trechos de romances ou contos de terror de autores consagrados - aberto a todos os presentes.
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2) leitura de contos escritos pelos frequentadores do Clube com a temática de terror.
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3) mesa redonda com Martha Argel, Humberto Moura Neto e o pessoal da Revista Lama.
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4) os escritores que integram a mesa redonda lêem um trecho de sua obra.
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5) anúncio dos prêmios para os melhores textos lidos na primeira e na segunda etapa.
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SEBO BARATOS DA RIBEIRO
Rua Barata Ribeiro 354, Copacabana
Tels. (21) 2256 8634 ou 2549 3850
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www.revistalama.com.br
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EDITADA POR FABIANO VIANNA, A REVISTA LAMA
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lança os holofotes sobre a literatura “pulp” brasileira. As pulps, muito populares no início do século XX nos EUA eram um tipo de entretenimento rápido, sem grandes pretensões literárias, mas que faziam a alegria dos fãs do gênero. Os leitores acompanhavam a trama, ansiosos pelos próximos capítulos. Muitos de seus personagens migrariam para as Histórias em Quadrinhos com o tempo. Grandes autores escreveram para pulps no início de suas carreiras, como Raymond Chandler, Ray Bradbury, Edmond Hamilton e Dashiel Hammett. Isaac Asimov fez fama na Astounding Science Fiction. “Noite na Taverna”, de Álvares de Azevedo está em nosso cânone acadêmico e faz a ponte entre o folhetim de aventura do século XIX e essa literatura. Considerado o primeiro romance policial do Brasil, “Mysterio”, foi escrito por intelectuais brasileiros de renome como Viriato Corrêa, Afrânio Peixoto e Coelho Neto. Além de Medeiros e Albuquerque, que publicou o primeiro livro de contos policiais da literatura brasileira, chamado Se eu fosse Sherlock Holmes, em 1922 – ano da Semana de Arte Moderna em São Paulo e da estréia de “Ulisses”, de Joyce. Hoje, o gênero está permutado e misturado na cultura pop em inúmeros sites, filmes, blogs e séries de tv, como Criminal Minds, Dexter, C.S.I., Lost, Sobrenatural, True Blood. O pulp nunca esteve tão presente em nossas vidas.
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Veja no You Tube o “trailler” da revista:
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http://www.youtube.com/watch?v=N8M5N7MqQcA&feature=player_embedded
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A revista Lama pretende instigar a literatura “pulp” brasileira, publicando contos policiais, de ficção científica, de terror ou de realismo fantástico assinados por jovens e talentosos autores:
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Ana Paula Maia, Luiz Felipe Leprevost, Rodriane Dl, Daniel Gonçalves, Giulia Moon, entre outros.
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http://www.crepusculo.com.br/
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É a página que reúne outros trabalhos de Fabiano Vianna. Vale a pena conferir.
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CONVERSADO COM ALGUNS AUTORES DESCOBRI
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que eles consideram o rótulo um pouco reducionista, e preferem a expressão “literatura fantástica”, que de fato corresponde melhor àquilo que caracteriza o trabalho dessa turma: a radicalização do exercício imaginativo, porém a serviço de enredos envolventes. Mas como nesta descrição cabem tanto a ficção científica quanto os épicos ambientados em passados habitados por criaturas folclóricas, muitos adotam o termo “dark fantasy”, para diferenciar a literatura de tons mais sinistros, onde o medo e o suspense dão o tom, onde os monstros são personagens mais interessantes do que os heróis.
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No lugar do terror, os autores consideram o “horror” uma palavra mais poderosa para descrever os lugares por ondem querem nos levar. Que seja. Mais do que os filmes para adolescentes dos anos 80 e produções B a la Roger Corman, a principal referência para esta turma é a literatura vitoriana – ou seja, o movimento simbolista, o fascínio pelos mistérios do oriente e a sensibilidade romântica. Curiosamente, apesar dos avanços tecnológicos que remodelavam o mundo, a literatura da época vislumbrou possibilidades terríveis, conjugando superstições com ciência médica e atualizando criaturas medonhas do folclore para os novos cenários urbanos. Afinal, não deve ser por acaso que o vampiro se transformou em uma figura cada vez mais sedutora à medida que o sexo passou a ser exercitado com mais liberalidade. Em tempos de AIDS, essa figura tão sensual quanto fatal parece vir bem a calhar para escritores interessados no que nos ameaça, nos apavora.
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Neste repeteco, vamos aprimorar a experiência que fizemos em setembro, quando Martha Argel e Giulia Moon estiveram no Sebo Baratos da Ribeiro, lançando seus mais novos romances estrelados por vampiros bem mais mal comportados do que esses do “Crepúsculo” e outros best-sellers mais açucarados que andam arrebatando legiões de adolescentes.
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Não que a literatura vampiresca tupiniquim também não faça sucesso. A literatura de André Vianco, por exemplo, que vendeu nos últimos 8 anos 300 mil exemplares, foi o tema da última Noite do Terror do PlayCenter, dando prova do poder mercadológico deste filão. (Seu primeiro livro foi escrito em 3 meses e sua primeira tiragem foi bancada pelo próprio autor, que torrou nela a indenização que recebera quando perdeu o emprego de atendente de telemarketing!)
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Mais informações sobre o funcionamento do Clube da Leitura aqui:
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http://www.baratosdaribeiro.com.br/clubedaleitura/como-funciona-uma-reuniao-do-clube
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Omelete


http://www.omelete.com.br/quad/100023584/Nova_revista_brasileira_reune_contos_pulp_ilustrados.aspx
Nova revista brasileira reúne contos pulp ilustrados

Revista Lama traz histórias de nomes como Simone Campos, Ana Paula Maia, Giulia Moon, Martha Argel

19/11/2009
Érico Assis

A literatura pulp, apesar de já ter tido seu momento de glória também no Brasil, anda meio esquecida por aqui. Mas isso não vai ficar assim, se depender da revista Lama, iniciativa de autores de Curitiba, no Paraná.

Lançada no mês passado, a Lama #1 traz contos de "fantasia, suspense e terror", como anuncia a capa. Ao invés do papel ruim do qual o pulp tirava seu nome, tem papel couché e formato de revista, com 56 páginas coloridas. E bem coloridas.

O primeiro conto é, na verdade, uma fotonovela - bem diferente das tradicionais, pois tem bastante pós-produção e experimentalismo. Todas as outras histórias são acompanhadas de uma ou mais ilustrações, em estilo de quadrinhos ou de autoria de bons estúdios de ilustração brasileiros.

A maioria dos autores da primeira edição, como Simone Campos, Ana Paula Maia, Giulia Moon e Martha Argel, já tem livros publicados. A publicação será trimestral.

Homem Nerd



http://www.homemnerd.com.br/resenha.php?id=8513

Revista Lama n°1

Álvaro A. L. Domingues
01/12/2009


Lama é uma revista pulp especializada em Fantasia, Suspense e Terror. Pulp é um tipo de publicação, surgida nos anos 20, feita com papel barato (aí o nome pulp, polpa), visando principalmente a diversão.

O projeto gráfico procura lembrar uma revista antiga, com as marcas do envelhecimento de suas páginas. Os textos são enriquecidos por ótimas ilustrações.

Este primeiro número é aberto pela fotonovela policial “17:30 e Já é Noite em Curitiba”, de autoria de Fabiano Vianna. Fotonovelas foram bastante populares nos 50 e 60, percorrendo as páginas das revistas femininas e algumas publicações exclusivamente voltadas para este tipo de narrativa. “17:30”, apesar de resgatar um gênero antigo, busca inovar na linguagem, rompendo o modelo de “quadro a quadro” característico. As cenas se superpõem sem que haja um limite claro entre elas. As falas dos personagens e a narração aparecem como se fossem tecladas numa máquina de escrever. O recurso funciona bem para criar o clima da narrativa, mas algumas vezes dificulta a leitura.

A seguir temos o conto “Teu Sangue em meus sapatos engraxados”, de Ana Paula Maia (autora de A Guerra dos Bastardos). Trata-se de um delírio descrito em primeira pessoa de alguém que vaga pela noite. Não temos outra informação a não ser o que ele fala. E fala em monstros que o perseguem e de seus sapatos sujos de sangue. Ao leitor, conduzido pelos desvarios do narrador, só resta imaginar o que poderia estar acontecendo.

Giulia Moon nos brinda com “Gueixa”, um conto com sua personagem Kaori. Trata-se de um bem conduzido conto, onde uma gueixa cuida de seu cliente. Um texto levemente erótico, conduzido como se fosse um solo de violino, que de repente é quebrado.

“Mórbidas Confissões”, de Assionara Souza, conta a história de um relacionamento tumultuoso entre um estudante e seu avô, que conduzem a uma vingança.

“Dr. Hannibal apaixonado”, de Luiz Felipe Leprevost, é uma história de um amor mórbido de um psicopata canibal por sua vítima, contado do ponto de vista do assassino.

Daniel Gonçalves nos conta em “No silencio da mata” a trágica perseguição na Mata Atlântica de alguns excursionistas a um animal aparentemente desconhecido. Desta vez não foi o gato que foi morto pela curiosidade...

“Álbum de Família”, de Martha Argel nos conta história de alguém que tem dois pais e duas mães, ou melhor, um pai e o resto...

“O Aleph de Botafogo” de Simone Campos, recria “O Aleph” de Borges no Rio de Janeiro, de uma forma muito bem humorada.

A Idéia de Fabiano Vianna, e literalmente a história de uma boa idéia. Como podemos ter certeza de que a idéia que nos encomendaram era realmente boa?

Uma carta que é entregue a um morto é o ponto de partida para o conto “A carta”, de Emanuel R. Marques.

Em “O Anjo da USP”, de Gisele Pacola, uma conversa entre duas amigas conduz a um relato sobre um violento caso de estupro. E o criminoso pode ser qualquer um.

Fechando a edição há uma pequena coleção de micro e mini contos de Rodriane DL.

Como se pode notar, Lama traz ao leitor realmente uma grande variedade de temas indo do policial à fantasia, passando pelo terror sutil e o horror cru. Maiores informações, clique aqui.

Almanaque Virtual


Almanaque Virtual

Análise: Revista Lama
http://almanaquevirtual.uol.com.br/ler.php?id=22462&ANALISE:+REVISTA+LAMA

Por Daniel Russell Ribas
01/12/2009

Chegou às lojas especializadas a revista Lama que tem a ambiciosa missão de trazer as publicações de mistérios descompromissadas brasileiras para o século 21. Com forte apelo visual, Lama poderia ser descrita como o equivalente em papel do projeto Grindhouse. Para quem não sabe, Grindhouse foi um projeto dos cineastas Quentin Tarantino e Robert Rodriguez, em que cada um dirigiu um longa-metragem baseado na estética de produções de gênero B dos anos 70. No Brasil, os filmes foram separados em Planeta Terror e À prova de morte (ainda inédito!). O editor e criador da Lama, Fabiano Vianna, não nega as semelhanças. Nem poderia, pois, com as devidas diferenças, a proposta é a mesma. É uma sofisticada homenagem às edições baratas de histórias sensacionalistas, inspirando-se no talento que dessas emergiu para reunir um grupo de colaboradores de renome e recriá-las com uma visão atual. Em suma, mantendo o espírito, remetendo esteticamente ao antigo e com cuidado de produto novo.

O time de autores deste número é eclético, tanto em estilo quanto em conteúdo. Há desde escritores assumidamente do universo fantástico, como as especialistas em textos vampirescos Martha Argel e Giulia Moon, a autores sem tradição no gênero, como Simone Campos e Luiz Felipe Leprevost. Além dos veteranos, nomes novos como Daniel Gonçalves e outros ainda pouco conhecidos como Gisele Pacola e Rodriane DL. A mistura, inusitada a princípio, funciona bem. Os contos têm personalidade própria e utilizam de forma livre a premissa presente na capa: Fantasia, suspense & terror. Logo, há uma unidade que destaca o conjunto e não partes individuais; uma falha comum em antologias com colaboradores vindos de obras tão distintas entre si.

Vianna apresenta dois trabalhos seus: 17 e 30 já é noite em Curitiba, uma fotonovela, e A ideia, um conto. Se o primeiro é policial B com estética inspirada em Dave McKean e Frank Miller, o segundo é uma narrativa leve com toques de Richard Matheson. Em ambos, o autor extrai bastante humor do absurdo das situações. É óbvio que ele conhece, ama o gênero e se diverte muito com ele, sensação que passa para os leitores, que se tornam cúmplices da brincadeira.

As escritoras Ana Paula Maia e Giulia Moon se destacam em retratar com beleza tramas violentos, respectivamente em Teu sangue em meus sapatos engraxados e Gueixa. Se Teu sangue... prende pelo peso das metáforas e imagens, Gueixa se vale das descrições belas e da delicadeza da narrativa, mesmo em seu final chocante.

Simone Campos e Assionara Souza enfatizam o fantástico no cotidiano em O Aleph de Botafogo e Mórbidas confissões, mostrando como o inesperado pode ser visto e apreciado por àqueles dispostos a observá-lo.

Daniel Gonçalves e Emanuel R. Marques, responsáveis respectivos por No silêncio da mata e A carta, contam boas histórias de fogueira em formato de prosa. A primeira, uma fatídica caçada, e a segunda, uma assombração em uma pequena vila portuguesa.

Martha Argel e Luiz Felipe Leprevost bebem do universo pop para a reinterpretar dois monstros conhecidos, em Álbum de Família e Dr. Hannibal apaixonado. Enquanto Argel é mais fiel ao mito em uma construção sólida e com o humor negro que lhe característico, Leprevost se liberta da fonte de origem, em um misto de poema e carta de amor engraçado, erótico e sentimental.

Os textos O anjo da USP, de Gisele Pacola, e Caramelos estragados, de Rodriane DL, encerram a antologia, em narrativas que valorizam mais clima do que ação. Ambos não possuem o mesmo impacto dos anteriores, mas brincam com expectativa e clima, características fortes do pulp, de maneira eficaz e instigante.

No time de ilustradores, encontramos outra benvinda diversidade. Os ilustradores e estúdios Pianofuzz, Mopa, Yan Sorgi, Francisco Gusso, Daniel Gonçalves, Firmorama, Sueli Mendes e Bruno Oliveira extraem a dose exata de bizarro e entretenimento em suas interpretações para os contos-base. O embate entre crueza e lirismo de Pianofuzz para Teu sangue... casa com a contradição presente no texto. A simples e elegante ilustração de Mopa para Gueixa é eficaz e misteriosa. As pernas abertas de Yan Sorgi para Mórbidas confissões anunciam a decadência que está por vir. O canibal e sua musa criados por Francisco Gusso para Dr. Hannibal apaixonado são divertidos, belos e grotestos na medida. Daniel Gonçalves já um excelente trabalho em mostrar uma criatura medonha sem revelar sua forma, envolvendo-a em sombras para No silêncio da mata e volta a trabalhar com insinuação em Álbum de família, com efeito humorístico e A carta, em imagem que remete a que pode ser um fantasma. Sueli Mendes pega o aspecto juvenil e pop de A ideia e O anjo da USP, levando as tramas para o universo de quadrinhos que lembra Terry Moore. Firmorama homenageia a ficção B dos anos 50, onde a rotina escondia terríveis verdades, em O Aleph de Botafogo. Por fim, Bruno Oliveira permeia de estranheza e belas imagens quase infantis uma paisagem desolada, ressaltando o caráter aberto dos micro-contos de Rodriane DL.

A revista é trimestral e aceitará colaborações de autores inéditos a partir do terceiro número (o segundo já foi fechado). No Rio de Janeiro, exemplares estão disponíveis na livraria Blooks (no Unibanco Arteplex), a loja Cucaracha, em Ipanema e o sebo Baratos da Ribeiro.

Serviço:
Autores: Fabiano Vianna, Ana Paula Maia, Giulia Moon, Assionara Souza, Luiz Felipe Leprevost, Daniel Gonçalves, Martha Argel, Simone Campos, Emanuel R. Marques, Gisele Pacola, Rodriane DL
Páginas: 58
Preço: R$ 10